Lançamento da “Rota pela Floresta” dia 28 de setembro em Cascais

Integrado no Projeto “Do CO2 ao O2”, um dos projetos premiados no âmbito do Fundo Ambiental “Apoiar uma Nova Cultura Ambiental”, a “Rota pela Floresta” visa envolver a comunidade educativa no conhecimento e proteção dos espaços verdes envolventes da escola; sensibilizar para a mobilidade sustentável; educar para a cidadania ativa; envolver as crianças, jovens e família e município na procura de soluções; aprendizagem inter-pares através da comunicação/visitas entre escolas vizinhas; fortalecimento da rede.

Esta atividade pressupõe a participação ativa dos municípios ECOXXI e Eco-Escolas estando a sua implementação dependente do envolvimento do município na dinamização local. A atividade consiste na realização de uma rota traçada pelo município, que une as diversas escolas do concelho para identificação do coberto vegetal e biodiversidade e geodiversidade.  Entre as escolas do concelho circulará um pergaminho e uma bandeira “Juntos pela Floresta – do CO2 ao O2” devendo o primeiro ser preenchido com sugestões e compromissos a entregar no município no final da Rota.

A atividade deverá ter início a 7 de novembro de 2017.

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Estudo comprova benefícios das hortas urbanas no bem-estar físico e mental

“A horticultura pode desempenhar um papel importante na promoção de comportamentos mais saudáveis e, ainda, na melhoria do bem-estar físico e mental dos citadinos”: esta é a principal de um estudo realizado pela Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica do Porto, em parceria com a Lipor sobre as hortas públicas, biológicas e urbanas e o efeito que possuem nos comportamentos de saúde, na qualidade de vida e nas práticas ambientais.

Conduzida pelo nutricionista Paulo Nova, esta investigação científica recorreu a uma amostra de 115 indivíduos, onde foi detetada uma “melhoria significativa” ao nível do bem-estar físico e mental.

“Os participantes que iniciaram a jardinagem evidenciaram, em média e após seis meses, uma melhoria significativa ao nível de comportamentos de promoção da saúde, tendo-se observado um aumento da prática de exercício físico, bem como alterações a nível da alimentação. Neste âmbito, os indivíduos da amostra aumentaram o consumo de laticínios, de peixe, de hortofrutícolas, de ervas aromáticas e, ainda, reduziram o consumo de doces e pastéis, aproximando-se de uma alimentação mais saudável. Também a influência desta prática nos hábitos tabágicos dos participantes foi avaliada, tendo sido registados resultados surpreendentes: os fumadores reduziram o número de cigarros por dia para cerca de metade e sete indivíduos deixaram de fumar”, realçam em comunicado.

Jorge Neves<

  

Jorge Neves:

  • Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas Universidade Nova de Lisboa, com diploma de especialização em Gestão de Conteúdos.
  • Exerceu funções como professor-coordenador de Língua e Cultura Portuguesa, na República Democrática de Timor-Leste.
  • Exerceu funções ligadas à assessoria técnica, no Secretariado Executivo do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável – CNADS.
  • Atualmente exerce funções de Técnico Superior na Agência Portuguesa do Ambiente, no Departamento de Comunicação e Cidadania Ambiental, Divisão de Cidadania Ambiental.
  • Desde o final de 2008, no âmbito da sua política de responsabilidade social e ambiental, a APA colabora em vários programas/eixos de ação tais como o Programa de Ação “Zambujal Melhora”, em articulação com diversos parceiros, no quadro do Programa “Bairros críticos” e no PORLisboa.
  • Responsável pela monitorização e divulgação das atividades de EA dos Equipamentos de Educação Ambiental registados na APA.
  • Desenvolve trabalho nas áreas da educação e cidadania ambiental, tendo ultimamente participado na organização de diversas ações de formação temáticas, seminários Nacionais, dirigidas a públicos diferenciados.
  • Publicação de vários artigos e comunicações sobre a temática da educação ambiental e as suas vertentes didático-pedagógicas.
  • Representante da APA como júri Nacional em inúmeros projetos nacionais e europeus ligados à educação ambiental para a sustentabilidade, nomeadamente, o Programa Bandeira Azul da Europa, Programa ECOXXI entre outros.

Pedro Mota

 

Pedro Mota

Formação académica:
Em 2013, licenciou-se em Ciências de Engenharia do Ambiente pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL). Na mesma instituição, em 2016, concluiu o mestrado em Engenharia de Sistemas Ambientais, com a dissertação: Avaliação do desempenho das políticas de ambiente em Portugal.

Atividade profissional:
Em 2015 fez parte da equipa do projeto de sustentabilidade do Sumol Summer Fest, da qual resultou a candidatura aos Portugal Festival Awards na categoria de Festival Mais Sustentável. Desde 2015 que trabalha voluntariamente com o GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, contribuindo para as temáticas de energia e clima, transportes, crescimento verde, reforma fiscal ambiental e desenvolvimento de políticas públicas em Ambiente. Neste âmbito, em 2016, fez parte dos grupos de discussão dos temas ambientais para o Orçamento de Estado de 2017, juntamente com os vários grupos parlamentares e outros membros da sociedade civil.
Em 2017 iniciou funções no departamento de Climate Change and Sustainability Services da EY, nos escritórios de Lisboa, onde trabalha maioritariamente em projetos de gestão de sustentabilidade nas organizações e verificação de informação não financeira.

Nuno Ferreira

 

Nuno Ferreira é Licenciado em Geografia e Planeamento Regional, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, desde 2002.

Atualmente é Diretor-Técnico da RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), entidade onde ingressou em 2012 e iniciou funções como Gestor de Projetos. Na RNA E tem como atribuições as áreas da energia (eficiência energética e energias renováveis), ambiente e desenvolvimento sustentável (planeamento urbano e mobilidade sustentável).

Antes de ingressar na RNAE exerceu funções na Parque Expo 98, empresa do Setor Empresarial do Estado, tendo ainda passado por Municípios e outras Entidades Públicas, entre as quais os Municípios de Marvão e Nisa, Parque Natural da Serra de São Mamede – ICNF, IP, e Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMA).

Nestas instituições desenvolveu funções de gestão de projetos nas áreas do ordenamento do território, planeamento estratégico, desenvolvimento sustentável e requalificação ambiental.

João Guerra

 

João Guerra

Formação académica:

Licenciatura (1998) em Sociologia e Planeamento pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Mestrado (2005) e Doutoramento (2011) em Ciências Sociais (especialidade Sociologia Geral) pela Universidade de Lisboa – Instituto de Ciências Sociais.

Atividade profissional:

João Guerra é atualmente investigador Pós-doc no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, âmbito em que desenvolve uma pesquisa na área da participação e justiça ambiental. É membro da equipa de investigação e do Conselho Consultivo do OBSERVA – Observatório de Ambiente, Território e Sociedade, membro do GIATS – Grupo de Investigação de Ambiente, Território e Sociedade e, ainda, membro da Comissão Nacional do ECO XXI (ABAE-FEE), projeto que anualmente avalia características e práticas de sustentabilidade entre os municípios portugueses.

Desde 1998 tem vindo a desenvolver numerosos projetos de pesquisa focados nas questões ambientais e nas suas interações com a sociedade, analisando os fenómenos sociais que resultam ou são influenciados por questões ambientais. Nestas áreas de interceção entre sociedade e ambiente (e.g., governança, participação cívica, desenvolvimento sustentável, educação ambiental, justiça ambiental) é autor e coautor de vários artigos e livros.

No que diz respeito a atividades letivas, foi docente na Universidade Lusófona (Sociologia do Ambiente) e participa com alguma regularidade nas aulas do Programa Doutoral em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável desenvolvido em conjunto pela Universidade de Lisboa e a Universidade Nova de Lisboa.

Domínios de investigação:

Desenvolvimento Sustentável, Sustentabilidade Local, Sociologia Ambiental, Governança, participação Pública, Justiça Ambiental, Educação Ambiental/ Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
Researcher ID: orcid.org/0000-0003-1918-2273

Patrícia Tiago

 

Patrícia Tiago

Coordenadora do gabinete de comunicação do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c). Doutorada em biologia, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, na área da ciência cidadã. Membro fundador do projeto de ciência cidadã – BioDiversity4All – projeto lançado em 2010 e que procura juntar o maior número de pessoas no conhecimento e registo da biodiversidade nacional. Membro fundador da Associação Europeia de Ciência Cidadã, organização que agrega mais de 200 indivíduos e organizações de 28 países, onde tem tido um papel ativo nos grupos de trabalho de “Política, Estratégia e Governança” e de “BioBlitzes”. Tem colaborado nas áreas de comunicação e divulgação de ciência e educação ambiental com entidades como o Oceanário de Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Sociedade Portuguesa de Botânica ou a Associação Bandeira Azul.

Mário Alves

 

Mário J. Alves, é Engenheiro Civil pelo Instituto Superior Técnico, especialista em transportes e mobilidade com o grau de mestre pelo Imperial College London.

Trabalhou no Centro de Sistemas Urbanos e Regionais da Universidade Técnica de Lisboa e no Centre for Transport Studies of the University of London como Investigador Associado.

Os seus temas de investigação versaram a Modelação e Análise de Cadeias de Actividades, experiências em Preferência Declarada e métodos de inquérito para diários de viagem.

Como consultor de transportes foi Coordenador Operacional do Plano de Mobilidade de Almada e vários projectos de mobilidade em centros históricos: foi coordenador do Plano de Mobilidade para o centro de Alcochete e Programa de Mobilidade e Transportes do Concelho de Abrantes.

Trabalhou em vários projectos europeus, nomeadamente LifeCycle e Active Access e é membro do painel de especialistas da Direcção-Geral de Energia e Transportes da Comissão Europeia. Em 2008 foi convidado pela Ecole Polytechnique Federale de Lausanne, para colaborar com um corpo permanente de consultores conselheiros das autoridades Suíças sobre Ordenamento do Território e Mobilidade (Spacewatch).

Fez parte do Comité Internacional de Programação da conferência Walk21 em Toronto e foi Coordenador Nacional do Projecto COST: Pedestrian Quality Needs. Em 2010 publicou como coeditor o livro “The Walker and the City”.

Foi consultor do Plano Nacional de Promoção da Bicicleta e outros Modos Suaves em Portugal. É Secretário-Geral da Federação Internacional de Peões e escreveu artigos e fez numerosas comunicações e seminários em vários países europeus sobre diversas temáticas relacionadas com transportes e mobilidade sustentável.

José Fidalgo

  José Fidalgo Gonçalves é Mestre em Gestão Autárquica pelo ISEC – Instituto Superior de Educação e Ciências. Especialista em Gestão e Administração pela mesma instituição.Ex-autarca, atualmente é Professor Assistente no ISEC – Instituto Superior de Educação e Ciências, Lisboa; membro do Consortium e-Planning; Investigador na Católica-CESOP. 

Áreas de estudo: Administração Local – Governança e Cidadania.

Autor, entre outros, do livro ‘Autarquia Inclusiva e Participada’ (2013). Editora O Mirante. Santarém (Portugal).