Em 2020, o nível de gases com efeito de estufa foi o mais elevado alguma vez registado. A concentração atmosférica média anual de dióxido de carbono, fixou-se nas 412,5 ppm. Este número, registado num ano em que a pandemia de covid-19 atingiu uma escala global e desacelerou a atividade económica em todo o mundo, representa um aumento de 2,5 ppm em relação a 2019 e um recorde, tanto nos registos modernos dos últimos 62 anos, como nos registos em núcleos de gelo, que permitem recuar a 800 mil anos.
O mesmo aconteceu com o metano, cuja concentração atmosférica registou, em 2020, um aumento de 14,8 partes por mil milhões em relação ao ano anterior, a maior subida desde o início das medições.
Também o nível do mar continuou a subir, fixando-se pelo nono ano consecutivo um novo recorde. Seguindo a mesma tendência de agravamento, as temperaturas das superfícies terrestre e marítima voltaram a aumentar.
Estas são apenas algumas das conclusões que integram o relatório publicado no boletim da Sociedade Meteorológica Americana, que faz a revisão anual da situação climática no mundo a partir do contributo de cerca de 530 cientistas, em mais de 60 países.
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Fotografia de Reuters/Pascal Rossignol retirada de notícia disponível aqui