Um estudo de revisão das ações individuais com maior impacto na redução de emissões de CO2 concluiu que quatro das medidas de maior eficácia são total ou parcialmente esquecidas nas recomendações governamentais e educacionais promovidas na União Europeia, América do Norte e Austrália.
Num artigo publicado na revista científica Environmental Research Letters, dois investigadores de instituições suecas e canadianas apresentaram uma revisão das acções individuais que os cidadãos de países desenvolvidos podem implementar que mais contribuem para contrariar as alterações climáticas, considerando como medida do impacto dessas acções a redução de emissões (kg de CO2/ano) que essas medidas e escolhas de vida implicam.
Estes investigadores compararam estes resultados com as estratégias de redução individual de emissões sugeridas oficialmente pela União Europeia, Estados Unidos da América, Canadá e Austrália e presentes nos seus livros escolares.
A análise de 148 cenários divulgados por 39 fontes, levou os investigadores a recomendar quatro medidas que podem implicar uma redução mais significativa nas emissões individuais de CO2, as quais são, por ordem decrescente de impacto, (1) ter menos um filho, (2) não recorrer a carro próprio, (3) evitar transporte por avião e (4) ter uma alimentação baseada em produtos vegetais.
Os autores consideram que os resultados deste estudo proporcionam uma oportunidade importante para calibrar as recomendações de conduta individual e os programas educacionais nos países desenvolvidos, as quais têm um impacto potencial elevado na redução global das emissões de CO2, resultantes de milhares de milhões de decisões individuais dos cidadãos.
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