As tecnologias de menor escala – como termóstatos inteligentes ou bicicletas elétricas – são mais eficientes na redução de CO2 do que grandes tecnologias energéticas, dando assim um contributo mais rápido para o cumprimento das metas climáticas globais definidas pelo Acordo de Paris. Esta é a conclusão de um estudo publicado na revista Science com a assinatura de Nuno Bento, um investigador do ISCTE que integra a equipa internacional que o realizou.
“A opinião generalizada dos grandes decisores políticos é que as grandes tecnologias – como as energias renováveis ou as centrais nucleares – são a forma mais rápida de reduzir os gases com efeito de estufa, mas este estudo veio provar o contrário”, afirma Nuno Bento, um dos autores do estudo e investigador do centro de investigação DINÂMIA’CET ISCTE. “Na verdade, comparando uma série de tecnologias de geração de energia e da sua utilização em casas, transportes e indústrias, concluiu-se que as alternativas de escala menor são mais eficazes pela velocidade da sua implementação, pela sua rápida melhoria ambiental e por implicarem muito menos recursos.”
Os táxis compartilhados, as bombas de calor ou os termóstatos inteligentes são algumas das inovações apresentadas no estudo que têm menores riscos de investimento e um potencial de melhoria muito maior. “Incorporar estas soluções nas residências, tal como mudar as rotinas diárias de milhares de milhões de pessoas em todo o mundo, irá facilitar os progressos sem ser preciso recorrer a grandes infraestruturas que custam quantidades imensas de dinheiro.”
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