Valorização do património, maior inclusão e mais atratividade turística foram os objetivos apontados por Gonçalo Lopes, Presidente da Câmara Municipal sobre a intervenção já concluída no Castelo de Leiria.
Para Gonçalo Lopes, a obra “tem preocupações de valorização do património e de mudança de paradigma das visitas ao Castelo, já que há uma forte aposta nas acessibilidades e no conforto para vivenciar o espaço em termos culturais e artísticos”.
Acompanhado pela Diretora Regional de Cultura do Centro e pelos arquitetos responsáveis pelo projeto, o Presidente destacou a importância dos trabalhos agora concluídos, justificando que este é um “investimento estratégico para aquilo que é a nossa visão do futuro e, com esta obra, Leiria estará na linha da frente da recuperação [da pandemia].
Encontram-se também em fase de conclusão os acessos mecânicos ao Castelo, que permitirão a subida a pessoas de mobilidade reduzida, bem como uma maior aproximação entre a envolvente da cidade ao centro histórico, já que poderão ser utilizados gratuitamente e por moradores e pessoas que trabalhem naquela zona.
O autarca salientou a “democratização do acesso” ao interior das muralhas, o que “irá permitir receber turistas que antigamente não sentiam vontade de visitar este património porque era de difícil acesso”, para além do novo potencial cultural do espaço, com a criação de condições para a realização de um vasto conjunto de eventos nas mais diversas modalidades.
Para além do conjunto de trabalhos complementares de requalificação do Largo de São Pedro, da Torre Sineira, do Largo da Sé e do parque verde da encosta, Gonçalo Lopes anunciou o que designou de “Castelo 2.0”, projeto que prevê intervenção no Palácio, porque “há zonas do Castelo a precisarem de ser melhoradas” e “se não houver preocupações de conservação, ele irá ficando deteriorado e estamos a destruir aquilo que é a nossa identidade”.
Segundo a Diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, a requalificação do Castelo de Leiria “foi um processo desafiante e que nos orgulha profundamente”, pois este é um “exemplo do que se pode fazer para que efetivamente o património seja de todos e possa ser usufruído por qualquer pessoa”.
Notícia completa aqui