Mais 26% em emissões de dióxido de carbono este ano. É fundamental continuar a aposta na eficiência energética e aumentar a produção solar.
A seca que se verifica no Continente conduziu a uma diminuição dramática da produção de eletricidade através das grandes barragens (-58% entre janeiro e novembro de 2017 e o mesmo período em 2016), e um aumento enorme do recurso às centrais térmicas (+50%). No que respeita ao total de contribuição de produção de eletricidade a partir de fontes renováveis em relação ao consumo em Portugal, a mesma recuou 21,1% (passou de 67,1% para 45,8%). Esta diminuição significa que até ao final de novembro, menos de metade do consumo de eletricidade foi assegurado por fontes renováveis.
Entre janeiro e novembro de 2016, a produtibilidade hidroelétrica esteve 48% acima da média, enquanto em 2017 os valores estão 51% abaixo. As consequências em termos de emissões de gases de efeito de estufa são verdadeiramente dramáticas, já que em alternativa a produção de eletricidade está a ser garantida, em grande parte, pela queima de combustíveis fósseis, em particular de centrais a carvão (Sines e Pego) e de ciclo combinado a gás natural (que praticamente duplicaram o total da sua produção em relação ao mesmo período de 2016).
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