Foi apresentado este mês de agosto em reunião de Câmara, o Plano Municipal de Ação Climática (PMAC), um documento que se define como um instrumento de planeamento da política climática e que estabelece as metas e as medidas a tomar até 2050.
A redução das emissões de gases com efeitos de estufa e a preparação e resposta aos efeitos das alterações climáticas são o foco do PMAC, que pretende colocar a ação climática no topo das prioridades da atuação municipal, estando alinhado com a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas e com o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas.
Na vertente da mitigação, estão definidos 28 objetivos e 56 medidas, distribuídos pelos setores industrial, agrícola, resíduos, transportes e ainda residencial e serviços, cujas metas preveem o aumento da produção fotovoltaica, a redução dos consumos energéticos, a eletrificação de frotas, o aumento das taxas de recolha e tratamento de biorresíduos, bem como dos níveis de reabilitação energética dos edifícios, entre outras.
Já no campo da adaptação às alterações climáticas, elaborado a partir da identificação e priorização das vulnerabilidades e riscos climáticos e da sua projeção até ao final do século para o território concelhio, estão previstas 39 medidas, a executar até 2030, tanto nível geral, setorial e territorial, como de caráter específico para os territórios vulneráveis prioritários.
Com vista à neutralidade carbónica, o PMAC estipula um faseamento na mitigação das emissões de gases com efeitos de estufa: até 2030, a redução deverá ser de 55 por cento, na década seguinte, os valores deverão ser entre 65 a 74 por cento, para, em 2050, a percentagem chegar a 90.
O PMAC, que reuniu os contributos de vários parceiros para um diagnóstico mais rigoroso e para uma melhor compreensão da visão e prioridades de cada setor já esteve em período de consulta pública.
Leia a notícia completa aqui