No dia 8 de maio, quarta-feira, decorreu das 16h00 às 17h00, um Webinar dedicado à temáticas das espécies invasoras, intitulado “Plantas Invasoras, conhecer e agir”.
Esta formação foi dinamizada pela especialista no tema, Elizabete Marchante, Doutorada em Biologia, especialidade Ecologia pela Universidade de Coimbra (UC) e investigadora no Centro de Ecologia Funcional.
Esta iniciativa integra as formações temáticas promovidas em parceria com a ABAAE, no âmbito dos Programas Bandeira Verde ECOXXI e Eco-Freguesias XXI e enquadra-se na #SEI 2024 (Semana sobre Espécies Invasoras), iniciativa que pretende contribuir para aumentar o conhecimento e sensibilização sobre espécies exóticas invasoras.
Apresentação
Espécies como acácia-de-espigas (Acacia longifolia), conteira (Hedychium gardnerianum), erva-das-Pampas (Cortaderia selloana) e jacinto-de-água (Pontederia crassipes) estão a invadir o nosso território e trazem mais prejuízos (ambientais e socioeconómicos) que benefícios.
Na apresentação são dadas a conhecer diversas espécies de plantas invasoras em Portugal e sublinhado o seu impacte (ecológico e económico) nas pessoas e na natureza.
É dado relevo ao importante papel dos dirigentes, técnicos e operacionais de autarquias de todo o país (municípios e freguesias) na priorização, prevenção, deteção e por fim ação para controla e combate destas espécies. Desenvolver planos de gestão, monitorizar e estar alerta e, paralelamente, promover ações formativas e material de divulgação dirigido a quem está no terreno é fundamental.
Sobre Elizabete Marchante
Doutorada em Biologia, especialidade Ecologia, pela Universidade de Coimbra (UC). Investigadora no Centro de Ecologia Funcional da UC, onde desenvolve investigação sobre plantas invasoras. Dedica-se também à divulgação e comunicação de ciência sobre o tema.
Desde 2008 é investigadora no Centro de Ecologia Funcional. De 2011 a 2016 foi professora no Departamento de Ciências da Vida da UC.
Desenvolve desde 2001 investigação com plantas invasoras (ecologia e impactes a nível do solo; cadeias ecológicas associadas a galhas de insetos e controlo natural). Em paralelo, dedica-se à divulgação deste tema e dá apoio em projetos de gestão/controlo de plantas invasoras.
É uma das responsáveis pela plataforma INVASORAS.PT, que inclui Aplicações de ciência-cidadã para mapeamento de plantas invasoras.