O Corredor do Rio Leça prepara-se para arrancar uma intervenção de 71 km em toda a extensão, em ambas as margens e principais afluentes, no âmbito do Programa REACT – EU de 4 milhões de euros.
“O apoio financeiro será aplicado diretamente em intervenções em cada propriedade marginal, sem quaisquer custos para os proprietários, pois é 100% Financiado”, adiantou o, em comunicado, na sequência da sessão de apresentação das atividades do Corredor do Rio Leça 2022/2023, que decorreu a 7 de janeiro, na sede do Corredor do Rio Leça, no Lionesa Business Hub. Entre as ações previstas está a recolha de resíduos, remoção da vegetação exótica invasora, a intervenção nas margens protegendo-as da erosão e das cheias, replantar as margens, aumentar a qualidade da água e a respetiva abundância nos períodos mais secos.
A limpeza das margens e leito é obrigatória, no entanto, a Associação de Municípios Corredor do Rio Leça concedeu a cada proprietário, realizando esta tarefa gratuitamente.
Atualmente, “a associação de municípios Corredor do Rio Leça conta já com o trabalho diário de 4 guarda-rios que fazem a monitorização quotidiana do Rio Leça e apoiam a sua gestão a vários níveis.”
O rio Leça é o único que nasce e desagua na Área Metropolitana do Porto. Nasce no Monte Córdova no Município de Santo Tirso, tem 44,8 quilómetros no seu curso de água principal e passa no Município de Valongo passa por Alfena e Ermesinde, em direção à Maia, até desaguar no Porto de Leixões, em Matosinhos.
Atravessando uma região com intensa atividade industrial, o rio foi ao longo dos anos afetado com vários focos de poluição, que degradou a qualidade das águas e dos sistemas biológicos, chegando a ser apontado como um dos cursos de água mais poluídos da Europa. Pretende-se nesta nova etapa que passe a ser conhecido como um dos rios “mais vivido” da Europa.
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